Sunday, June 6, 2010

Assassinato ecológico e o Dia do Meio Ambiente

por Kelly de Souza

Enquanto as ações da companhia petrolífera British Petroleum despencam (esta semana caíram 15% na bolsa de Londres, a maior queda desde 1992) o mundo assiste perplexo, há mais de 40 dias, 80 milhões de litros de combustível fóssil serem derramados no Golfo do México (de 40 a 70 mil litros por dia), no maior acidente ecológico da história da América do Norte. Não há boas notícias nas tentativas de fechar o vazamento, pelo contrário, as informações que chegam é que a próxima tentativa é tão arriscada que a liberação de petróleo pode aumentar. No próximo sábado, dia 5 de junho, comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Enquanto alguns podem lavrar discursos lembrando a data, o mundo ambientalista continuará atônito com as possibilidades de o vazamento durar ainda meses, ou anos, gerando um estrago ambiental de proporções inimagináveis para as próximas gerações. Quiçá em 2011, no Dia Mundial do Meio Ambiente, ainda estejamos vendo a cena abaixo sem solução (há petróleo no local para continuar jorrando por décadas).
A bem da verdade não a nada o que comemorar no dia do Meio Ambiente, só a lamentar. Essa é a conclusão, triste. Com toda a tecnologia que dispomos, com todo o potencial que a humanidade adicionou no portfólio de exploração de petróleo ainda somos reféns de uma pífia explosão (para os padrões da hecatombe) numa plataforma marítima. O fato simples é que o homem não sabe o que fazer com o vazamento, e a melhor das notícias indica que “talvez até agosto o problema possa ser resolvido”.
Mais de 100 quilômetros de litoral do Estado da Louisiana já estão totalmente atingidos com consequências sobre o ecossistema que sequer podem ainda ser mensuradas. Uma câmera (ou várias) filma o vazamento em tempo real, mostrando aquela “boca demoníaca” purgando milhares de litros de óleo cru a cada minuto. Para o próximo dia mundial do meio ambiente deixo as imagens abaixo para que governantes, cientistas, lideranças, e todos os demais exploradores oportunistas da natureza cravem na mente com letras de petróleo essa brutalidade inominável. Não se trata de um “acidente ecológico”. Poupem-nos dos sofismas. É assassinato ecológico, nada mais que isso.
Enquanto as ações da companhia petrolífera British Petroleum despencam (esta semana caíram 15% na bolsa de Londres, a maior queda desde 1992) o mundo assiste perplexo, há mais de 40 dias, 80 milhões de litros de combustível fóssil serem derramados no Golfo do México (de 40 a 70 mil litros por dia), no maior acidente ecológico da história da América do Norte. Não há boas notícias nas tentativas de fechar o vazamento, pelo contrário, as informações que chegam é que a próxima tentativa é tão arriscada que a liberação de petróleo pode aumentar. No próximo sábado, dia 5 de junho, comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Enquanto alguns podem lavrar discursos lembrando a data, o mundo ambientalista continuará atônito com as possibilidades de o vazamento durar ainda meses, ou anos, gerando um estrago ambiental de proporções inimagináveis para as próximas gerações. Quiçá em 2011, no Dia Mundial do Meio Ambiente, ainda estejamos vendo a cena abaixo sem solução (há petróleo no local para continuar jorrando por décadas).
A bem da verdade não a nada o que comemorar no dia do Meio Ambiente, só a lamentar. Essa é a conclusão, triste. Com toda a tecnologia que dispomos, com todo o potencial que a humanidade adicionou no portfólio de exploração de petróleo ainda somos reféns de uma pífia explosão (para os padrões da hecatombe) numa plataforma marítima. O fato simples é que o homem não sabe o que fazer com o vazamento, e a melhor das notícias indica que “talvez até agosto o problema possa ser resolvido”.
Mais de 100 quilômetros de litoral do Estado da Louisiana já estão totalmente atingidos com consequências sobre o ecossistema que sequer podem ainda ser mensuradas. Uma câmera (ou várias) filma o vazamento em tempo real, mostrando aquela “boca demoníaca” purgando milhares de litros de óleo cru a cada minuto. Para o próximo dia mundial do meio ambiente deixo as imagens abaixo para que governantes, cientistas, lideranças, e todos os demais exploradores oportunistas da natureza cravem na mente com letras de petróleo essa brutalidade inominável. Não se trata de um “acidente ecológico”. Poupem-nos dos sofismas. É assassinato ecológico, nada mais que isso.
Fonte: http://cultura.updateordie.com

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